sábado, 4 de março de 2017
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José Alex: preços estão voltando ao normal |
Preços de Hortifrutigranjeiros
oscilam por causa das chuvas
O comportamento dos preços dos produtos hortifrutigranjeiros
foi ditado, em fevereiro, pelo inicio do rigoroso inverno amazônico, que
dificulta colheita e transporte para que o produto chegue até o consumidor
final. Em Ananindeua, como em toda a Região Metropolitana de Belém, os produtos
que mais pesaram no bolso do consumidor foram a couve e a alface. Os produtos
que vêm de outros Estados, como o tomate e a cebola, também tiveram oscilação
nos preços em consequência das chuvas.
Quem bem analisa estes fatos é o empresário Jose Alex Lobo,
um dos mais fortes comerciantes destes produtos dentro do município, tanto no
atacado como no varejo, que vê como saída para que os preços não sejam tão
impactantes ao consumidor final, a venda em grande quantidade e a redução do
lucro. “Com uma significativa folha de pagamento, impostos, energia, aluguel e
outras despesas paralelas, fica difícil segurar a barra, vendo o consumidor se
afastar das compras. E esse malabarismo tem que ser mantido até que os preços
voltem a se estabilizar”, garante o empresário.
Jose Alex explica que “todo inicio de ano, quando as chuvas
começam a castigar a região norte, os canteiros de hortaliças como couve,
alface, cheiro verde, jambu, entre outras, que são produzidas normalmente nas
áreas periféricas da cidade ou em cidades vizinhas, são seriamente danificados
pelas águas das chuvas, com sérios prejuízos aos produtores. Além disso, as
estradas viscinais, a maioria delas de terra batida, dificultam o escoamento do
produto até o atacadista, e a consequência lógica é o aumento dos preços”,
explica o empresário.
Estradas estaduais mal conservados, que muitas vezes se
tornam perigosas nos períodos de chuva, aliado ao aumento do preço dos combustíveis, são a
justificativa dos caminhoneiros para aumento do peço do frete das mercadorias
trazidas de outros Estados, como a cebola e o tomate, cujos preços tiveram
significativo aumento no mês de janeiro, mas que já apresentam sinais de
estabilização.
“A estratégia” – garante Alex Lobo – “para não ver o
consumidor se afastar das compras, é reduzir a margem do lucro. Essa é política que aplicamos aqui na empresa, e tem
dado resultados significativos. E aguardar para que as chuvas diminuam de intensidade e os preços retornem aos
patamares anteriores”, profetiza o empresário.
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