Alta do preço do feijão em 2016 foi de quase 50%
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), o quilo do feijão foi reajustado em quase 50% de janeiro a dezembro de 2016, na região metropolitana de Belém. A inflação para o período foi calculada em aproximadamente 6,58%.
O preço do feijão vem apresentando elevações desde o segundo semestre de 2015. No último mês de dezembro, o quilo do feijão foi comercializado a R$ 4,46; já em janeiro subiu para R$ 5,37; em fevereiro foi encontrado custando a R$ 5,56 e março subiu quase 4%. Em novembro o produto foi comercializado em média a R$ 7,11 e fechou o ano, dezembro, sendo comercializado em média a R$ 6,59.
Ainda segundo o Dieese, de janeiro a dezembro de 2016 a cesta básica dos paraenses composta de 12 produtos, teve alta acumulada de 16,70% , porém o feijão teve um reajuste bem maior no mesmo período.
Arroz
O arroz também ficou mais caro, segundo as pesquisas do Dieese a alta no preço do produto também vem acontecendo desde o final de 2015. Em dezembro o quilo de arroz foi comercializado a R$ 2,38; em janeiro de 2016 o produto custava R$ 2,41, no mês de março o preço chegou a R$ 2,51. Em novembro o arroz foi comercializado em média a R$ 2,71 e fechou o ano passado sendo comercializado em média a R$ 2,65 o quilo. Com isso o reajuste acumulado de janeiro a dezembro de 2016 alcançou 11,34%, na região metropolitana de Belém.
O quilo do feijão carioquinha teve uma alta de 46,76% e o arroz do tipo 02, de 11,34%. Segundo o Dieese/PA a explicação para esse aumento ao longo dos anos é a importação da metade dos produtos que compõem a cesta básica e alguns fatores relacionados a comercialização.
O consumo mensal do feijão por trabalhador no Pará atingiu, no mês passado R$ 29,66, causando um impacto de 3,66% em cima do salário mínimo.
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