Sedap define plano para ampliar plantio de hortaliças na RMB
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Paré tem potencial para produzir frutas, como a banana |
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da
Pesca (Sedap), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão
Rural (Emater) do Pará, está implantando um projeto de estímulo à produção
familiar de hortaliças e frutas. O piloto do projeto deverá ser apresentado nos
próximos dias.
Um grupo de trabalho formado por técnicos da Emater e da
Sedap reuniu-se sob a coordenação do diretor de Agricultura Familiar da Sedap,
Luiz Pinto, para dar andamento ao projeto.
O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca,
Giovanni Queiroz, também participou da reunião e falou sobre a proposta e
destacou sua importância. “Vamos realizar um conjunto de ações com o objetivo
de criarmos um cinturão verde na Região Metropolitana de Belém para produção de
hortifrutigranjeiros. Atualmente 75% dos produtos que vão à mesa do paraense
são importados de outros estados, inclusive a banana, cuja importação chega a
90%, quando nós temos aqui um potencial extraordinário para a produção”,
afirmou Giovanni Queiroz.
O secretário explicou que a ideia é estimular as famílias de
agricultores da região a ampliarem os plantios de hortaliças e espécies
frutíferas oferecendo acompanhamento técnico e parceria para a obtenção de
crédito. “Nós temos o conhecimento técnico e temos linhas de crédito e vamos
para esse enfrentamento. Nossa meta é chegar à autossuficiência na produção de
frutas e hortaliças”, acrescentou.
Alta do preço do feijão em 2016 foi de quase 50%
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e
Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), o quilo do feijão foi reajustado em quase
50% de janeiro a dezembro de 2016, na região metropolitana de Belém. A inflação
para o período foi calculada em aproximadamente 6,58%.
O preço do feijão vem apresentando elevações desde o segundo
semestre de 2015. No último mês de dezembro, o quilo do feijão foi
comercializado a R$ 4,46; já em janeiro subiu para R$ 5,37; em fevereiro foi
encontrado custando a R$ 5,56 e março subiu quase 4%. Em novembro o produto foi
comercializado em média a R$ 7,11 e fechou o ano, dezembro, sendo
comercializado em média a R$ 6,59.
Ainda segundo o Dieese, de janeiro a dezembro de 2016 a
cesta básica dos paraenses composta de 12 produtos, teve alta acumulada de
16,70% , porém o feijão teve um reajuste bem maior no mesmo período.
Arroz
O arroz também ficou mais caro, segundo as pesquisas do
Dieese a alta no preço do produto também vem acontecendo desde o final de 2015.
Em dezembro o quilo de arroz foi
comercializado a R$ 2,38; em janeiro de 2016 o produto custava R$ 2,41,
no mês de março o preço chegou a R$ 2,51. Em novembro o arroz foi
comercializado em média a R$ 2,71 e fechou o ano passado sendo comercializado
em média a R$ 2,65 o quilo. Com isso o
reajuste acumulado de janeiro a dezembro de 2016 alcançou 11,34%, na região
metropolitana de Belém.
O quilo do feijão carioquinha teve uma alta de 46,76% e o
arroz do tipo 02, de 11,34%. Segundo o Dieese/PA a explicação para esse aumento
ao longo dos anos é a importação da metade dos produtos que compõem a cesta
básica e alguns fatores relacionados a comercialização.
O consumo mensal do feijão por trabalhador no Pará atingiu,
no mês passado R$ 29,66, causando um impacto de 3,66% em cima do salário
mínimo.
Belém tem a 3ª cesta básica mais cara do Brasil
Farinha de mandioca puxou a
alta de preço
dos alimentos
O custo da cesta básica aumentou nas 27 capitais
brasileiras, no acumulado de 2016, segundo pesquisa do Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores
altas ocorreram em Rio Branco (23,63%), Maceió (20,69%) e em Belém (16,70%).
Por outro lado, as menores variações foram no Recife (4,23%), Curitiba (4,61%)
e São Paulo (4,96%). Na comparação entre novembro e dezembro, o valor da cesta
diminuiu em 25 cidades. As quedas mais expressivas foram em Aracaju (-5,11%),
Campo Grande (-4,16%) e São Luís (-4,13%). Em Belém, a cesta básica de dezembro
ficou em R$ 410, quase metade do salário mínimo (R$ 880).
FARINHA
Na capital paraense,
a alta no preço da alimentação básica atingiu quase 17%, superando a inflação
no período, estimada em 6,47%. Segundo o Dieese/PA, no ano passado a maioria
dos produtos que compõem a cesta apresentou alta de preços, com destaque para a
farinha de mandioca com reajuste de 63,16% de janeiro a dezembro. O feijão, que
durante o primeiro semestre virou artigo de luxo na mesa do paraense, atingiu
aumento de 47,76%, seguido da manteiga (alta de 47,67%), banana (33,74%), café
(26,61%), leite (24,15%), açúcar (18,03%), pão (13,59%) e arroz, cujo preço
aumentou 11,34%. Também no mesmo período, o destaque positivo para o consumidor
foi a queda no preço do tomate, com recuo de 14,02%.
As pesquisas do
Dieese mostram, ainda, que, com base no maior custo apurado para a cesta básica
nacional e levando em consideração o preceito constitucional, que estabelece
que o salário mínimo deve ser suficiente para alimentar o trabalhador e mais
três pessoas de sua família – suprindo suas necessidades com alimentação, educação,
moradia, saúde, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência -, o valor
ideal do mínimo seria de R$ 3.856,23. Ou seja, 4,38 vezes maior do que o atual
salário mínimo: R$ 880.
Lista de material escolar
Procon orienta consumidor a evitar itens abusivos nas listas de material escolar
Para orientar o consumidor que vai comprar material escolar, oferecendo informações que ajudam a evitar listas abusivas, com itens desnecessários ao processo de aprendizagem, a Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PA) elaborou uma relação de materiais de uso pedagógico com as quantidades necessárias. Vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), o órgão espera que a medida reduza o exagero nas listas distribuídas por algumas instituições de ensino e ajude os pais e responsáveis a questionar esse procedimento no ato da matrícula.
O Procon alerta pais e responsáveis pelos alunos que leiam com atenção redobrada as listas fornecidas pelas escolas, pois alguns itens incluídos na relação de material escolar não têm características educacionais. Segundo a equipe técnica do órgão, os materiais utilizados pelos alunos só podem ser requeridos em quantidades coerentes com as atividades desenvolvidas no ambiente escolar, e sem imposição de marca.
A lista de material escolar não pode conter produtos de limpeza, medicamentos, materiais de laboratório e outros semelhantes. A equipe do Procon reitera que a lista é um direito do consumidor e lhe garante liberdade para pesquisar preços e marcas. Os pais também não podem ser obrigados a adquirir os materiais no próprio estabelecimento escolar.
Em anexo - Lista de material escolar elaborada pelo Procon-PA
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