terça-feira, 28 de fevereiro de 2017


Ananindeua comemora aniversário com inaugurações e lançamento de programa

Canteiro central do PAAR

Melhorar a qualidade de vida da população é a proposta de Manoel Pioneiro







Ananindeua recebeu uma série de investimentos nos últimos anos e para comemorar os 73 anos de emancipação, a Prefeitura Municipal de Ananindeua  (PMA) fez inaugurações e lançou o programa Amanindeua. Entregar obras no aniversário da cidade já é uma marca registrada na gestão do prefeito Manoel Pioneiro. A programação aconteceu no dia 3 de janeiro, data de aniversário do município.
Ao longo dia os moradores da cidade foram presenteados com mais duas ruas pavimentadas, duas praças, um mercado de peixe e um ginásio poliesportivo. As ruas Nair Cabral e Girassol, no centro, receberam drenagem e pavimentação completa. Com o objetivo de garantir a dignidade de vida e trabalho dos peixeiros do canteiro central do Paar,  o novo mercado de peixe será entregue todo coberto e com estrutura necessária para abrigar corretamente os feirantes.

Para o lazer os moradores do bairro do Curuçambá receberam uma nova praça completa com paisagismo, lixeiras, estacionamento para carros, iluminação correta e pavimentação ao entorno da praça. A Escola Municipal Liberdade, localizada no Icuí-Guajará, recebeu um ginásio poliesportivo contendo arquibancadas, vestuários,  banheiros e cobertura completa. O bairro do Coqueiro ganhou também a Praça do Pindorama. As obras foram executadas pela Secretaria de Saneamento e Infraestrutura (Sesan), e no caso da escola, contou com a participação da Secretaria de Educação (Semed).

“Sempre priorizei a entrega de obras como melhor presente para população de Ananindeua. São obras que vão  beneficiar durante muito tempo o povo e conceber desenvolvimento para cidade”, explica o prefeito Manoel Pioneiro.

Lançamento do Amanindeua

Um programa que consiste em integrar a população com a Prefeitura de Ananindeua. A iniciativa da Secretaria de Governo (Segov) visa  garantir a cidadania, com foco no comprometimento de toda a sociedade. Serão  realizadas ações de cidadania,  educação, transporte, saúde, dentre outras. O órgão  público vai manter  uma relação direta com as comunidades, lideranças, institutos e ONGs.

O Amanindeua tem a função de mostrar para a população que somente com a união do órgão  público e sociedade civil haverá  uma cidade melhor. Na prática, a Prefeitura de Ananindeua quer estimular os moradores a olharem a cidade como todo. Amanindeua já  é um decreto que institui grandes ações de integração  durante todo ano nos bairros da cidade.






quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

18º período legislativo



        
         Câmara Municipal de Ananindeua abre 18º período legislativo





Fotos Mario Jr
A necessidade da parceria harmônica, sem subserviência,  entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, foi a tônica do pronunciamento do prefeito Manoel Pioneiro na abertura do 18º período legislativo da Câmara Municipal de Ananindeua, nesta quarta-feira, 15 de fevereiro, quando encaminhou a mensagem do Executivo aos vereadores do município. Disse aos vereadores, secretários municipais e ao público presente que seu direcionamento é cumprir a Lei Orgânica do Município, “uma tarefa difícil diante da situação de penúria financeira que a maioria dos municípios brasileiros enfrenta”, mas que foi possível, apesar da crise, manter os salários em dia e promover algumas inaugurações que levaram melhor qualidade de vida a população do município.
O prefeito enfatizou a necessidade e cortar gastos e manter respeito ao dinheiro público, e anunciou para os próximos dias a inauguração de mais duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs): uma no Distrito Industrial e outra no bairro Mariguella.
O presidente da CMA, vereador Daniel Santos, deixou claro, em seu pronunciamento, a
necessidade da independência e modernização do Poder Legislativo. “Ananindeua possui
a quinta maior câmara municipal do Brasil, e até hoje não é informatizada. Mas isso é uma
 meta que vamos perseguir nestes dois anos que teremos como presidente desta casa”, garantiu.

De acordo com Daniel Santos, sua gestão vai buscar estabelecer maior proximidade
com a população do município. “O Poder Legislativo precisa estar perto do povo.
Por isso, pretendemos fazer sessões itinerantes nos bairros, audiências públicas com
participação popular e outras iniciativas nesse sentido. Queremos ampliar esse contato”, explicou.
Mesa diretora – Eleita para o biênio 2017/2018, a mesa diretora atual é composta,
além do presidente, pelo vice-presidente Louro Frango, 1º Secretário Elias Barreto, 2º Secretário
Robson Barbosa, 3º Secretário Marlon e 4º Secretário Bi 




Eliel Fustino





Diálogo Aberto
O Líder do Governo na Alepa, Deputado Eliel Faustino, disse na tribuna que o Governo está aberto ao diálogo junto ao movimento das mulheres dos militares, acampadas em protesto. O parlamentar repassou dados importantes de valorização e avanços para a polícia, entre eles o auxílio fardamento, que vai contemplar 63% dos 15.200  policiais, que vão receber dois soldos já em fevereiro. O benefício está sendo pago a 9.587 soldados e cabos da PM e a intenção é estender também entre os sargentos e os subtenentes no segundo semestre.

Valorização
O parlamentar também abordou sobre o aumento da remuneração inicial dos praças que saiu de R$1.681 em 2010, incluindo o auxílio e hoje está em R$ 3.090. A média de remuneração que era de R$ 2,5 mil reais, hoje está em torno de R$3,8 mil. Faustino frisou que o aumento foi devido a política de promoção dos servidores públicos militares”. Só em 2016, foram 3176 promoções. Entre 2011 e 2016 foram 9300 promoções. Outros significativos ganhos também foram lembrados pelo líder como a  gratificação de Risco de vida, que em 2011 correspondia a 50%, hoje calculada com base em 100% do soldo para os praças e o auxílio alimentação, que em 2010 era de R$ 100, hoje está em R$ 650, totalizando reajuste de 550%.
E, a partir de 2011, o interstício de 5% em vantagem decorrente em tempo de serviço passou a ser automático para todos os militares. O Deputado Eliel explicou que o abono extraordinário que em 2011 era de 50,82 reais hoje passou para 91 reais e 67 centavos. “Então, esses dados que nós passamos agora é apenas para demonstrar que em momento algum o Governo deixou de atender e procurar melhorar a condição de remuneração do policial militar”.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Câncer de pulmão


Hábito compromete também a renda familiar



Câncer de Pulmão






Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o tabagismo como um problema de saúde pública. Essa epidemia pode matar mais 8 milhões de pessoas por ano, até 2030. De acordo com pesquisas recentes do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística  (Ibope), o cigarro faz parte de um novo grupo de produtos que integra a cesta de consumo da classe C – extrato social responsável por 38,7% das compras do brasileiro.

Segundo o médico pneumologista e sanitarista Alberto José de Araújo, do Rio de Janeiro, esse tipo de investimento chega a comprometer um quarto da renda de uma pessoa que ganha um salário mínimo. “Escravizados pela dependência, muitos fumantes não percebem que, se deixassem de gastar seu dinheiro com cigarro, poderiam investir em bens essenciais, como uma melhor alimentação, melhor qualidade de vida e, também, poderiam planejar viagens, adquirir geladeira, TV, entre outros”, informa Araújo.

O especialista demonstra através de cálculos, como os gastos com o consumo de cigarros são significantes: “se uma pessoa que fuma diariamente um maço de cigarros a um preço médio de R$ 5,50 deixasse de fumar por um ano, ela conseguiria economizar R$ 2.007,50 – o suficiente para comprar uma TV de LED de 46 polegadas, cerca de 25 cestas básicas, ou ainda, uma viagem de ida e volta de São Paulo para Fortaleza, no mês de julho, com dinheiro sobrando para as despesas do passeio.”

Segundo Alberto José de Araújo, é importante que o fumante reflita sobre as perdas financeiras que sua dependência acarreta e, em longo prazo, nos gastos para remediar os efeitos nocivos do cigarro que podem comprometer o orçamento doméstico. “Isto pode ajudar o fumante a se mobilizar para fazer uma tentativa para deixar de fumar. Se o fumante fizer o simples exercício de calcular o que deixaria de gastar no primeiro ano sem fumar e, pensar o que poderia concretizar com esta economia, isto poderia encorajá-lo fortemente a parar”.

Tratamento - Atualmente, o tratamento farmacológico do tabagismo inclui, entre outras terapias, a reposição de nicotina e medicamentos que auxiliam no controle da vontade e ansiedade de fumar como a bupropiona e a vareniclina - único produto desenvolvido especificamente para o tratamento do tabagismo.

Dados da OMS revelam que fumantes que tentam parar de fumar sem ajuda médica têm menor chance de sucesso (uma média de 5%). E mesmo entre os que conseguem largar o cigarro, apenas de 0,5% a 5% mantêm a abstinência por um ano sem acompanhamento médico.


Tratamento para deixar de fumar



Estado oferece tratamento gratuito para quem quer deixar de fumar






Recente estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos aponta o aumento de seis para oito milhões de mortes provocadas pelo fumo no mundo até 2030. O tabaco é a maior causa evitável de morte da população, responsável pelos casos de câncer e doenças do coração.

No Brasil, o tratamento do tabagismo está vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS) e é regulado pela Portaria nº 571, do Ministério da Saúde, publicada em 5 de abril de 2013. O modelo de tratamento é baseado na abordagem cognitivo-comportamental, em grupo ou individualmente, com o objetivo de auxiliar o fumante a desenvolver habilidades que o auxiliem a permanecer sem fumar.

No Pará, o tratamento é feito no Centro de Referência em Abordagem e Tratamento ao Fumante, vinculado à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), na Avenida Presidente Vargas. Segundo a coordenadora do centro, Fátima Amine, 90% das pessoas que procuram tratamento conseguem deixar de fumar após um mês, com quatro sessões de terapia cognitiva. “Com o passar do tempo, tivemos redução significativa no número de fumantes. Hoje eles correspondem a 7% da população de Belém, e essa é uma marca a ser comemorada”, destaca.

As pessoas que procuram o centro são acolhidas, e de acordo com o grau de cada uma, começam as atividades. São usadas todas as formas possíveis de tratamento, que vão do lazer a adesivos. Além da medicação, são feitos exames preventivos da boca e o acompanhamento nutricional. É o caso do professor de educação física Jairo Amoras. Ex-atleta de saltos ornamentais do Paysandu, ele fumava desde os 14 anos. Quando começou a dar aula de saltos para crianças, Jairo sentia o incômodo do cheiro do cigarro perto dos alunos. Já havia tentado parar de fumas várias vezes, sem sucesso.

Em dezembro do ano passado, Jairo passou em frente ao centro da Sespa, viu a placa e decidiu entrar. Depois de cinco sessões, ele se considera curado, e assim como os outros pacientes atendidos pelo centro, vai ser reavaliado daqui a seis meses. “É muito difícil o fumante conseguir parar de fumar sozinho, mas aqui encontrei o apoio e orientações necessários para dominar o vício”, diz o professor.

O serviço no Centro de Referência em Abordagem e Tratamento ao Fumante funciona no horário de 8h às 17h. Não há necessidade de ser referenciado por unidade de saúde. Para mais orientações, o fumante pode telefonar para (91) 3222-0891. Caso opte por procurar logo o centro, o paciente é submetido à avaliação de uma equipe multiprofissional composta por médicos psiquiatras e pneumologistas, enfermeiro, psicólogo, farmacêutico e apoio nutricional.



Maconha para uso medicinal


Aprovado remédio à base de maconha







A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou um medicamento à base de maconha para tratar espasticidade - rigidez excessiva dos músculos - em pacientes com esclerose múltipla. Trata-se do primeiro medicamento à base de Cannabis sativa aprovado no Brasil.
Com o nome comercial Mevatyl, o medicamento contém tetraidrocanabinol (THC) em concentração de 27 mg/mL e canabidiol (CBD) em concentração de 25 mg/mL. A droga já é aprovada em outros 28 países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Suíça e Israel, onde é conhecido por Sativex.
O medicamento é indicado para pacientes adultos com espasticidade de grave a moderada relacionada à esclerose múltipla que não respondam a outros medicamentos e que demonstrem uma boa resposta ao Mevatyl após um período inicial de tratamento.
A Anvisa alerta que o medicamento não é indicado para tratar epilepsia nem pode ser consumido por pessoas com menos de 18 anos. Até então, a Anvisa somente liberava a importação de medicamentos à base de Cannabis sativa comprados em outros países, mas não havia um produto dessa categoria com registro no país.

Próximos passos

A partir do registro do medicamento pela Anvisa, é necessário aguardar a determinação do preço do produto pelo Comitê Técnico Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão coordenado pela Anvisa e composto por representantes dos ministérios da Fazenda, Saúde, Justiça, Desenvolvimento e Casa Civil. Só após essa definição é que o medicamento poderá começar a ser vendido no país.

Ele será fabricado pela GW Pharma Limited, do Reino Unido, e distribuído no Brasil pela empresa Beaufour Ipsen Farmacêutica.

Bancos escolares feitos de resíduos do açaí


Resíduos do açaí se transformam em assento de bancos escolares







Fruto símbolo do Pará, o açaí, tomado puro, na tigela com farinha, com ou sem açúcar, versátil como é, já virou sabor de sorvete, iogurte e até energético. Pesquisas mostram que, além de saboroso, o açaí é rica em ferro e também um potencial redutor do nível de colesterol. Mas se engana quem pensa que os benefícios do fruto terminam aí. Eles são muitos e vão da polpa até o caroço.

Em Salvaterra, no Arquipélago do Marajó, o fruto ganhou outra utilidade. A partir da coleta dos caroços descartados pelos batedores artesanais de açaí é possível produzir, acredite, assentos de bancos escolares. Com cerca de 900 gramas do caroço triturado são confeccionados assentos destinados a escolas públicas rurais do município, frequentadas nornalmente por crianças carentes.

A ideia de transformar os caroços em bancos foi tema do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da egressa de Tecnologia de Alimentos da Universidade do Estado do Pará (Uepa), campus Salvaterra, Joseane Gonçalves Rabelo, 42 anos. O Trabalho foi orientado pela doutora em Engenharia Agrícola, Carmelita de Fátima Amaral Ribeiro, pela co-orientada Núbia Santos, e auxiliado pelo Técnico de Laboratório Rosivan Matos.

Na cidade marajoara, Joseane e Carmelita notaram o acúmulo de resíduos gerados pelos batedores artesanais e por não ter nenhum tipo de beneficiamento, os caroços ficavam acumulados pelas ruas. “Isso traz poluição. Com o trabalho, a intenção é retirar esses resíduos, que nada mais são do que lixo depositado nas ruas, promovendo mau odor, atraindo ratos e gerando uma poluição visual cada vez maior”, diz a professora Carmelita de Fátima.

A produção do móvel ocorreu por etapas. As sementes foram coletadas, em seguida lavadas e secadas ao sol por um período de 25 a 30 dias. No laboratório, os caroços foram triturados, peneirados, adicionados à cola branca e, posteriormente, enformado e prensado. A prensagem ocorreu no Laboratório de Design do Centro de Ciências Naturais e Tecnologia (CCNT), em Belém.

O resultado do processo foi uma chapa de conglomerado, moldada na altura, tamanho e espessura para o assento do banco usado pelas crianças. As pernas foram produzidas a partir da madeira típica da região, a Ananin. O banco foi testado até por adultos, que aprovaram a ideia. Segundo a professora Carmelita, o material produzido a partir de resíduos agroindustriais de açaí é de extrema resistência.

“Eles ficaram prontos em menos de um dia, sendo que tem um tempo a mais de secagem dos materiais para poder montar. O banco mede aproximadamente 40 x 40 cm², já direcionado para as crianças. O material tem flexibilidade, durabilidade e pode ser usado na fabricação de qualquer móvel como mesas, cadeiras, estantes, além de quadros para paredes”, diz a professora.


A tecnóloga em alimentos Joseane Gonçalves almeja produzir o móvel para as crianças em grande escala e já pensa na possibilidade de confeccionar bancos também para as praças de Salvaterra. “A maioria dos bancos de concreto nas praças estão quebrados, sem falar nos colégios, que muitos não têm. O nosso produto era um que estava no lixo e hoje podemos reaproveitar”, ressalta.

Material escolar


Lista de material escolar




Procon orienta consumidor a evitar itens abusivos nas listas de material escolar
Para orientar o consumidor que vai comprar material escolar, oferecendo informações que ajudam a evitar listas abusivas, com itens desnecessários ao processo de aprendizagem, a Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PA) elaborou uma relação de materiais de uso pedagógico com as quantidades necessárias. Vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), o órgão espera que a medida reduza o exagero nas listas distribuídas por algumas instituições de ensino e ajude os pais e responsáveis a questionar esse procedimento no ato da matrícula.

O Procon alerta pais e responsáveis pelos alunos que leiam com atenção redobrada as listas fornecidas pelas escolas, pois alguns itens incluídos na relação de material escolar não têm características educacionais. Segundo a equipe técnica do órgão, os materiais utilizados pelos alunos só podem ser requeridos em quantidades coerentes com as atividades desenvolvidas no ambiente escolar, e sem imposição de marca.

A lista de material escolar não pode conter produtos de limpeza, medicamentos, materiais de laboratório e outros semelhantes. A equipe do Procon reitera que a lista é um direito do consumidor e lhe garante liberdade para pesquisar preços e marcas. Os pais também não podem ser obrigados a adquirir os materiais no próprio estabelecimento escolar.


Em anexo - Lista de material escolar elaborada pelo Procon-PA

Preço da cebola


Preço da cebola aumentou mais de 50%


Cebola em alta



Em 2016, a cebola, segundo levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA), foi o produto hortifrutigranjeiro que mais sofreu elevação de preço no período de janeiro a dezembro. O reajuste acumulado do quilo do produto atingiu a 52,93%. Em geral, os hortifrutigranjeiros (hortaliças, verduras e legumes) ficaram bem mais caros, inclusive, com uma quantidade expressiva com reajustes de preço acima da inflação do período. A grande maioria deles apresentou alta expressiva de preço, ainda que algumas quedas de valores tenham sido verificadas em alguns meses do ano.

Segundo o balanço do Dieese-PA, os hortifrutigranjeiros comercializados em feiras livres e supermercados da região metropolitana de Belém que apresentaram os maiores reajustes de preço em 2016 foram cebola (kg), com alta de 52,93%; batata lavada (kg), 42,60%; batata doce (kg), 30,33%; salsa (maço), 24,37%; batata doce branca (kg), 22,38%; cenoura (kg), 21,02%; feijão verde (maço), 12,50%; alfavaca (maço), 11,90%, e macaxeira (kg), com alta de 9,07%.

Esses aumentos de preços dos produtos contrastam com a inflação calculada pelo IBGE/INPC para o mesmo período, que ficou em 6,58%. De acordo com o Dieese-PA, também no mesmo período, poucos produtos hortis apresentaram recuos de preços, com destaque para o quilo do tomate, com queda de 14,02%. Os reajustes expressivos de preço dos hortifrutigranjeiros ao longo de 2016 se deveu em grande parte ao fator da sazonalidade, mas, principalmente, aos fatores ligados diretamente a comercialização. Para este mês, a tendência, segundo o Dieese-PA, permanece de alta da maioria dos produtos hortis, como demonstram as pesquisas do órgão nesta primeira quinzena de janeiro.

Os vendedores, no entanto, discordam do aumento de preço das verduras e legumes nos últimos meses. Feirante há mais de 30 anos em uma banquinha no Mercado do Ver-o-Peso, Ubiraci Olveira, de 55, disse que os preços desses produtos baixaram neste primeiro mês de 2017. “Os produtos continuam caros, mas deram uma melhorada de preço de dezembro para cá. Baixou bastante, principalmente a cebola. Alguns fregueses reclamam dos valores, claro, mas a maioria já percebeu que teve uma queda. O que a gente pode fazer para deixar o cliente satisfeito é oferecer descontos, promoções, um agrado”, comentou o feirante.


Aumento do leite


  
Leite registra aumento de 25,15% em 2016




O preço do leite comercializado na Área Metropolitana de janeiro a dezembro de 2016 atingiu o reajuste acumulado de 24,15% contra uma inflação de 6,58%  (INPA/IBGE. O levantamento foi feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos  do Pará (Dieese/PA). A pesquisa comprova o dilema enfrentado pelos consumidores diante da necessidade de adquirir o produto.
O preço do leite em pó varia de R$ 2,69 o sachê com 200 gramas, até R$ 25,69 o sachê com 800 gramas, mas um dos produto com maior influência na elevação da cesta básica dos paraenses, no ano passado – que apresentou alta acumulada de 16,70% -, foi o leite líquido comercializado em caixa de um litro nos supermercados , mercearias e padarias da grande Belém.
De acordo com pesquisa do Dieese/PA, em dezembro de 2015 o litro o leite foi comercializado, em média, a R$ 4,14. Em janeiro de 2016 custou, em média, R$ 4,26; em março foi vendido na média de R$ 4,43. Em abril, o produto foi comercializado em média a R$ 4,62. O litro do produto foi vendido em maio em média a R$ 4,67; em junho a R$ 4,69; em julho foi vendido, em média, a R$ 5,41.
Em agosto, o litro do leite já estava custando R$ 5,49, em média. No mês de setembro, passou para R$ 5,52. Em outubro, para R$5,47. No mês de novembro o preço caiu para R$ 5,24, e em dezembro para R$ 5,14, em média.
As altas fizeram com que o preço do litro do leite consumido pelos paraenses apresentasse o reajuste acumulado de 24,15% entre janeiro e dezembro de 2016, bem superior a inflação de 6,58% calculada para o mesmo período. 

Preço dos alimentos


Belém tem a 3ª cesta básica mais cara do Brasil

Farinha de mandioca



O custo da cesta básica aumentou nas 27 capitais brasileiras, no acumulado de 2016, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas ocorreram em Rio Branco (23,63%), Maceió (20,69%) e em Belém (16,70%). Por outro lado, as menores variações foram no Recife (4,23%), Curitiba (4,61%) e São Paulo (4,96%). Na comparação entre novembro e dezembro, o valor da cesta diminuiu em 25 cidades. As quedas mais expressivas foram em Aracaju (-5,11%), Campo Grande (-4,16%) e São Luís (-4,13%). Em Belém, a cesta básica de dezembro ficou em R$ 410, quase metade do salário mínimo (R$ 880).

FARINHA

 Na capital paraense, a alta no preço da alimentação básica atingiu quase 17%, superando a inflação no período, estimada em 6,47%. Segundo o Dieese/PA, no ano passado a maioria dos produtos que compõem a cesta apresentou alta de preços, com destaque para a farinha de mandioca com reajuste de 63,16% de janeiro a dezembro. O feijão, que durante o primeiro semestre virou artigo de luxo na mesa do paraense, atingiu aumento de 47,76%, seguido da manteiga (alta de 47,67%), banana (33,74%), café (26,61%), leite (24,15%), açúcar (18,03%), pão (13,59%) e arroz, cujo preço aumentou 11,34%. Também no mesmo período, o destaque positivo para o consumidor foi a queda no preço do tomate, com recuo de 14,02%.

 As pesquisas do Dieese mostram, ainda, que, com base no maior custo apurado para a cesta básica nacional e levando em consideração o preceito constitucional, que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para alimentar o trabalhador e mais três pessoas de sua família – suprindo suas necessidades com alimentação, educação, moradia, saúde, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência -, o valor ideal do mínimo seria de R$ 3.856,23. Ou seja, 4,38 vezes maior do que o atual salário mínimo: R$ 880.



Preço do feijão


Alta do preço do feijão em 2016 foi de quase 50%




De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), o quilo do feijão foi reajustado em quase 50% de janeiro a dezembro de 2016, na região metropolitana de Belém. A inflação para o período foi calculada em aproximadamente 6,58%.
O preço do feijão vem apresentando elevações desde o segundo semestre de 2015. No último mês de dezembro, o quilo do feijão foi comercializado a R$ 4,46; já em janeiro subiu para R$ 5,37; em fevereiro foi encontrado custando a R$ 5,56 e março subiu quase 4%. Em novembro o produto foi comercializado em média a R$ 7,11 e fechou o ano, dezembro, sendo comercializado em média a R$ 6,59.
Ainda segundo o Dieese, de janeiro a dezembro de 2016 a cesta básica dos paraenses composta de 12 produtos, teve alta acumulada de 16,70% , porém o feijão teve um reajuste bem maior no mesmo período.
Arroz
O arroz também ficou mais caro, segundo as pesquisas do Dieese a alta no preço do produto também vem acontecendo desde o final de 2015. Em dezembro o quilo de arroz foi  comercializado a R$ 2,38; em janeiro de 2016 o produto custava R$ 2,41, no mês de março o preço chegou a R$ 2,51. Em novembro o arroz foi comercializado em média a R$ 2,71 e fechou o ano passado sendo comercializado em média a R$ 2,65 o quilo.  Com isso o reajuste acumulado de janeiro a dezembro de 2016 alcançou 11,34%, na região metropolitana de Belém.
O quilo do feijão carioquinha teve uma alta de 46,76% e o arroz do tipo 02, de 11,34%. Segundo o Dieese/PA a explicação para esse aumento ao longo dos anos é a importação da metade dos produtos que compõem a cesta básica e alguns fatores relacionados a comercialização.
O consumo mensal do feijão por trabalhador no Pará atingiu, no mês passado R$ 29,66, causando um impacto de 3,66% em cima do salário mínimo.



Câncer de colo de útero

           Projeto vai intensificar ações para prevenir o câncer de colo de útero

Nazaré Falcão, diz que a Sespa continuará fortalecendo as ações de controle do câncer de mama

       
Implementar a rede de assistência para o controle do câncer de colo de útero no Pará. Este é o objetivo da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) com o projeto estratégico “Atenção no Controle do Câncer de Colo do Útero no Pará: Linha de Cuidados, Capacitação e Rede de Atenção à Mulher”, elaborado em parceria com grupo de trabalho composto por integrantes das coordenações estaduais de Saúde da Mulher, Atenção Oncológica e Educação Permanente em Saúde, pela Assessoria Técnica do Gabinete e pelo Núcleo de Gestão na Atenção à Mulher no Controle do Câncer de Colo de Útero e Mama. Nesta sexta-feira (10) o projeto foi apresentado aos gestores de saúde das regiões Metropolitanas I e II, no auditório da Escola Técnica do SUS Dr. Manuel Ayres (Etsus).

Idealizado pela secretária adjunta da Sespa, Heloísa Guimarães, o projeto integra o Plano Estadual de Atenção à Mulher, que estabelece ações de saúde voltadas às linhas de cuidado e rede de atenção à mulher no pré-natal de risco habitual, pré-natal de alto risco e combate ao câncer de colo do útero. O plano será desenvolvido nas treze regiões de saúde nos anos de 2017 e 2018.

“Serão várias ações estratégicas, entre elas, o diagnóstico situacional da rede assistencial nas 13 regiões de saúde do Estado e ações educativas aos profissionais de saúde da atenção básica e média complexidade. A meta também é reorganizar o fluxo de atendimento nas linhas de cuidado e rede de atenção, monitorar e avaliar sistematicamente a execução do projeto”, explicou Heloísa Guimarães.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Gestão na Atenção à Mulher, Nazaré Falcão, neste ano a Sespa continuará fortalecendo as ações de controle do câncer de mama, e intensificará a prevenção do câncer de colo do útero, garantindo tratamento de lesões precursoras. “Nesse projeto estamos inserindo a população feminina de 25 a 64 anos, por região de saúde e município. A meta é quantificar 40% da população feminina para o Exame de Rastreamento do Câncer de Colo do Útero (PCCU). Para isso, vamos contar com as equipes de saúde básica, especialmente os Agentes Comunitários de Saúde (ACS)”, explicou.

O câncer de colo do útero é o tumor com maior potencial de prevenção e cura quando diagnosticado em estágio inicial. Em 2013, o Hospital Ophir Loyola recebeu 488 casos novos, 547 em 2014 e 564 em 2015. “De 2005 a 2010, a instituição recebeu 3,5 mil casos novos de câncer do colo do útero por ano. Desse total, 1437 já chegaram em estágio avançado da doença e foram diretamente para cuidados paliativos. Muitos casos poderiam ser curados se diagnosticados precocemente. Em todo o Pará, já existem hoje 20 Serviço de Referência para Diagnóstico e Tratamento de Lesões Precursoras do Câncer do Colo de Útero. Eles fazem diagnósticos e tratamentos precoces do câncer de colo de útero.